segunda-feira, dezembro 4

Cálculos


Há quem acorde todos os dias e espere algo acontencer... há aqueles que esperam o amor por toda vida, claro que existem os mais ponderados, que seriam aqueles que deixam o tempo correr tentando enganar os próprios desejos.
O ser humanos é o cálculo de ideais mais absurdos...
Estar plenamente feliz é algo que lhe traz tristeza...
Estar completamente triste lhe dá vontade de encontrar a alegria. E nesse inquietante desencontro de informações descobrimos o quanto somos completos e incompletos muitas vezes.
O amor nos faz querer entender e esquecer o próximo. Nos dá dor de cabeça e alivio. Nos dá calma e uma vontade de infinita de nunca tê-lo sentido.
O Amor é tão incalculável quanto o ser humano, e na dúvida sobre tudo que causa o nosso sentimento, procuramos colocar a cabeça no travesseiro para quem sabe esperar um abraço no dia seguinte que nos faça tentar pensar menos em tudo isso. E depois de um leve desconforto voltamos a procurar alegrias e tristezas, mesmo que para isso não haja algum sentido.
Somos uma soma ambulante de sonhos, iras, desejos, agúnias, manias bobas - essa é a parte que eu mais gosto de falar, afinal tenho certeza que mais da metade de uma soma total e positiva tenha uma lista de manias. Os mais aplicados tem pulado as linhas da calçada com o pé direito esperando uma linda declaração na próxima esquina, já ouvi dizer que poderia ser uma mera simpátia, mas acho que os devotos de Santo Antônio tem mais pé quente...ou não! Vai saber...afinal a devoção poderia ser mais uma mania, mas isso é assunto para render um outro texto. É tanta soma com subtração, tanto caso por muito ou pouco... tanto desfecho eliminado por medo que tudo possa acabar bem antes dos 35 anos.
Lancei uma tese que nenhum ser humano que amar, ser feliz e todo esse treco burocrático que o coração e a mente exigem antes de se sentir absolutamente velho ou rico demais. Todo mundo quer amar demais quando o amor em si é de menos, e todo pobre quer ficar rico quando alimenta pouco o espirito. A vida segue assim...nessa matemática doida... Só que em tudo isso não podemos nos gabar da eternidade ( infinito talvez) já andamos muito esquecidos do porque dos sentimentos e da grandeza da alma.

Uma reflexão na pausa de um café nos deixa mais leves...

4 comentários:

Anônimo disse...

Pupu...

Ow...legal esse texto...
Gostei...meio grande mas gostei...
Em algumas coisas concordo com você...
Em outras discordo...
Como as manias...cada um tem a sua...rs...

Amar de mais dá medo...
Mas amar de menos é o medo que já tomou conta do coração...

Deu a doida em você ontem ou você já tinha este texto pronto?

Beijos...te amo...

Anônimo disse...

Eu acho que fui aquele que acordo e espero acontecer por muito tempo =) Esperei que a menina sentada ao meu lado no onibos se declara-se para mim hahaha Eu sonhei com esbarrar no meu verdadeiro amor e ajuda-la a pegar suas coisas caidas no chão, para que ela me nota-se... Mas nada disso veio acontecer =) Mas sou feliz ... hehehe e sei que cada um faz seus sonhos realidades de uma forma possivel =) não esperando dormindo por um beijo!


ahhhh muito bom ... beijos paula ;)

Anderson. disse...

Tudo esta impregnado de espirais,vivemos em um grande espiral,vivemos em espiral,somos feito do mesmo,dna,e tudo segue em constante espiral,reflexões,e até mesmo teu café,espiral...

Anônimo disse...

"É tanta soma com subtração, tanto caso por muito ou pouco... tanto desfecho eliminado por medo que tudo possa acabar bem antes dos 35 anos." - Eu gostei dessa parte. Porém, eu não concordo que o amor seja "menos" ou "mais", visto que esta dádiva, um tanto quanto complicada, seria, na minha visão e no meu modo de sentir, algo único! Sem mais e sem menos. Meu problema com isso tudo é o medo de assumir, quando se sente. Existe uma parede exatamente no momento em que eu quero me jogar de cabeça. Mas, eu trouxe a minha marreta de 35kg e quero ver quem me segura. (eu vou usar esse comentário para desenrolar um texto sobre amor que eu estou escrevedo faz tempo... rs