Eu queria traçar a vida como o tempo, mas ao mesmo tempo queria ser dona dele. Queria escrever a história em alguns casos em pause, mas cumprir metas em segundos. Queria que andassem no meu ritmo. Eu queria ser o tempo. Queria praguejar o compasso do meu “tic-tac” e ser referência nos encontros surpresas. Queria ser mais do que um objeto, queria ser uma pulseira de marcar tempo, e ao mesmo tempo sentir-me luxuosa, simples, bonita. Acima de tudo útil. Se eu fosse o tempo daria mais de mim ao sol, e quando me sentisse cansada daria mais de mim a noite. Seria uma inimiga da pressa nos dias de amor e uma amiga da velocidade dos dias de trabalho árduo. Seria mais simpática em relação ao clima e daria motivos para esperar mais para que a cerveja do copo esquentasse. Seria amiga do clima, teria um acordo, seria prática.
Quando me tornasse tempo faria meu compasso ser mais lento quando me sentisse mais e mais apaixonada, e quando visse a alegria de uma brincadeira de criança sentaria e esperaria com muito calma. O que me faltaria enquanto tempo, seria a pressa em casos que algo me fizesse feliz.
A única coisa, que jamais faria era voltar ao passado. Meu tempo seria bem articulado. Voltar traria saudades, e como “tempo” eu não traria nada de volta, apenas estaria onde parei.Eu seria o tempo. Poderia cumprir com a vida da forma mais doce, saborear em toques leves e calmos os mais nobres prazeres. Faria do gozo a sensação mais quente do ano e como troca, o mundo sentiria a cumplicidade de qualquer amor em qualquer ato, em qualquer momento. Eu seria o tempo que sempre parte, mas no ritmo que permitisse mais felicidade.
Quando me tornasse tempo faria meu compasso ser mais lento quando me sentisse mais e mais apaixonada, e quando visse a alegria de uma brincadeira de criança sentaria e esperaria com muito calma. O que me faltaria enquanto tempo, seria a pressa em casos que algo me fizesse feliz.
A única coisa, que jamais faria era voltar ao passado. Meu tempo seria bem articulado. Voltar traria saudades, e como “tempo” eu não traria nada de volta, apenas estaria onde parei.Eu seria o tempo. Poderia cumprir com a vida da forma mais doce, saborear em toques leves e calmos os mais nobres prazeres. Faria do gozo a sensação mais quente do ano e como troca, o mundo sentiria a cumplicidade de qualquer amor em qualquer ato, em qualquer momento. Eu seria o tempo que sempre parte, mas no ritmo que permitisse mais felicidade.