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Que se debulha em lágrimas mesmo quando ri
E quando vejo a moça de saia rodada, fico sem jeito de sorrir
Eu sou aquele cujo nome não importa
Cujo tempo não segura
Cuja brisa é espontânea
Sou aquele que se apaixona a toda hora
Que almoça com a Vera
E janta com a Soraia
Mas que prefere café preto de manhã pra combinar com a solidão
Mas eu vi aquela estrela que de leve brilhava
Eu vi as jabuticabas no olhar
Eu vi o sorriso discreto se esconder
Ela é do tipo que adoraria flores
Que me levaria a emendar o almoço com jantar
Ficaria linda a bailar
A saia nunca seria tão rodada.
E o tempo parava ali
Não era preciso mais nada.
Por ela, eu juro...
Meu café, meu vicioso café, seria todo pra ela.