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Ela queria fazer cinema. – Não! Não... Ela queria mesmo era fazer arte, ser ela no limite do possível. É difícil se assumir nos dias de hoje. Sempre tem alguém querendo te mudar, te cobrando mudanças, enfim. O engraçado é que elas, as mudanças, acontecem de uma forma ou de outra. É a constante da vida. Inconstante.
Vão te valorizar pelo relógio que você usa ou pela etiqueta da sua camisa. Se você usar uma camiseta que tenha estampada a única palavra que seja a chave pra encontrar a felicidade, ou cumplicidade, etc (...) não vai importar, caso a sua etiqueta não seja de marca conhecida.
Você tomaria um remédio de nome desconhecido, pelo qual lhe prometesse qualquer cura? Talvez não. Isso também é social, não vão te engolir se você não fizer o jogo deles. Dos julgadores. Mas se você provar por A mais B que o tal medicamento funcione talvez você convença algumas pessoas. Provavelmente seja você a primeira cobaia, e com toda certeza vão te julgar por isso também. É. É complicado sim.
Quanto vale o seu estilinho “IN”? Ou melhor, isso se calcula?
Na verdade, praticamente todo mundo é igual quando está pelado, salvo algumas exceções, logicamente, isso se você se focar em partes mais relevantes. Enfim, uma questão muito particular, mas que em todo caso não foge absolutamente do foco. – Como eu sempre digo “Todo mundo é igual brother!”. É! Eu falo assim, de forma simples mesmo, porque quero ser compreendida de uma forma simples também. As mensagens mais importantes não buscam “floreios”, porque o que falta nessa nossa “vidinha” é a própria simplicidade.
Mas de qualquer forma, ela ainda gostaria muito de fazer arte. Então você se pergunta: Quem?
Realmente importa? Eu acredito que não. Na verdade todos nós queremos ser alguma coisa que realmente gostemos. O caso é – Será que realmente queremos?
Eu pretendo mudar algumas coisas por aqui também, só não sei se por mim ou por qualquer outro motivo. É inconstante. Eu sei... Mas isso também muda.
Paula Barboni.