Nota do autor:
Porque não temos que comer Peru no ano novo??
Bom, de acordo com as minhas pesquisas de campo, comer peru é prejudicial para que o ano "cisque" para trás! Sim, foi assim que a moça do ônibus disse a sua companheira de banco, em um tom extremamente nitido. Mas a frease completa é posta da seguinte forma - (sic)" Não podemos comê piru mermo Madalena, sinão o ano ciisxxca pra tráis"
Ok. Então podemos calcular que carne é algo que vai tornar o seu ano um mar de rosas? Agora de onde surgiu essa crença. Pensemos pelo lado racional caro leitor que em um pais onde carne é artigo de luxo, se torna obrigatória no ano novo, ou seja, isso se torna preocupação ao menos uma vez no ano.
São crenças que permutam de forma aleatória.
Eu acho que é meio constrangedora essa apologia toda, diante do fato que nem todos comem o que deveria durante todo ano, mas enfim quando chegam as festas todos fazem um enorme e gordo banquete comemorando uma festa americana capitalista. Sete dias depois as pessoa comem o que não comeram durante todo ano porque diz a lenda que tudo vai melhorar depois da meia noite do dia 31.
Não quero desapontar ninguém mas quem muda não é ano, e sim você. Você muda suas prioridades, porque 365 dias deveriam ser suficientes para entender que de repente a forma como você procedeu não foi tão lucrativa quanto você esperava; ou foi...
Cinco minutos depois de ter saído do trabalho na sexta feira, estava sorridente com o fato de que teria três dias de folga e o elevador se tornou a minha passagem para o entusiasmo que me acompanharia até a minha casa. Dei
tchau ao segurança do prédio e passei o meu crachá. Descobri que eu não era a única alegre do momento e descobri uma trânsito "gigalamalesco" também - motivos : compras de natal; comidas de natal.
Ok. Quantos vão comer tão bem quanto você??
Quantos vão comer bem durate o ano de 2007???
Quantos serão reconhecidos pelo seu esforço para que festas de tantos outros sejam ótimas este ano??
São apenas questões, eu sei, mas eu afirmo que não existe milagre de natal, não existe motivos para se acreditar nisso. Só espero que o ano de ninguém "cisqui" para trás diante da ignorância que existe. Não é proibido comemorar nada mas é errado tornar um dia do ano a solução de todos os problemas e o único motivo de união para tantos.
Fim da nota do autor.
Um 2007 mais reflexivo!
“Não te enganes. A vida vai tratar-te mal. Portanto, se quiseres viver tua vida, vai e roube-a.”
domingo, dezembro 24
quarta-feira, dezembro 20
Sem espinhos
Não é somente um cheiro de rosas que passa entre as frestas das portas, é um cheiro que carrega consigo uma riqueza infinita de prazer.
Não são os longos passos que me tornam veloz, mas sim a firmeza com que eu os cravo no asfalto quente.
De dentro do ônibus nem todos sentem isso olhando pela janela, mas eu vejo que nem toda velocidade do transporte nem toda pressa do almoço me tiram todo esse equilibrio.
Enquando todos correm eu deixo que me levem as idéias...eu não engano mais a rosa. Eu retirei todos os espinhos.
Paula.
____Morte e vida stanley.
Não são os longos passos que me tornam veloz, mas sim a firmeza com que eu os cravo no asfalto quente.
De dentro do ônibus nem todos sentem isso olhando pela janela, mas eu vejo que nem toda velocidade do transporte nem toda pressa do almoço me tiram todo esse equilibrio.
Enquando todos correm eu deixo que me levem as idéias...eu não engano mais a rosa. Eu retirei todos os espinhos.
Paula.
____Morte e vida stanley.
segunda-feira, dezembro 4
Cálculos
Há quem acorde todos os dias e espere algo acontencer... há aqueles que esperam o amor por toda vida, claro que existem os mais ponderados, que seriam aqueles que deixam o tempo correr tentando enganar os próprios desejos.
O ser humanos é o cálculo de ideais mais absurdos...
Estar plenamente feliz é algo que lhe traz tristeza...
Estar completamente triste lhe dá vontade de encontrar a alegria. E nesse inquietante desencontro de informações descobrimos o quanto somos completos e incompletos muitas vezes.
O amor nos faz querer entender e esquecer o próximo. Nos dá dor de cabeça e alivio. Nos dá calma e uma vontade de infinita de nunca tê-lo sentido.
O Amor é tão incalculável quanto o ser humano, e na dúvida sobre tudo que causa o nosso sentimento, procuramos colocar a cabeça no travesseiro para quem sabe esperar um abraço no dia seguinte que nos faça tentar pensar menos em tudo isso. E depois de um leve desconforto voltamos a procurar alegrias e tristezas, mesmo que para isso não haja algum sentido.
Somos uma soma ambulante de sonhos, iras, desejos, agúnias, manias bobas - essa é a parte que eu mais gosto de falar, afinal tenho certeza que mais da metade de uma soma total e positiva tenha uma lista de manias. Os mais aplicados tem pulado as linhas da calçada com o pé direito esperando uma linda declaração na próxima esquina, já ouvi dizer que poderia ser uma mera simpátia, mas acho que os devotos de Santo Antônio tem mais pé quente...ou não! Vai saber...afinal a devoção poderia ser mais uma mania, mas isso é assunto para render um outro texto. É tanta soma com subtração, tanto caso por muito ou pouco... tanto desfecho eliminado por medo que tudo possa acabar bem antes dos 35 anos.
Lancei uma tese que nenhum ser humano que amar, ser feliz e todo esse treco burocrático que o coração e a mente exigem antes de se sentir absolutamente velho ou rico demais. Todo mundo quer amar demais quando o amor em si é de menos, e todo pobre quer ficar rico quando alimenta pouco o espirito. A vida segue assim...nessa matemática doida... Só que em tudo isso não podemos nos gabar da eternidade ( infinito talvez) já andamos muito esquecidos do porque dos sentimentos e da grandeza da alma.
Uma reflexão na pausa de um café nos deixa mais leves...
quinta-feira, outubro 19
Eu gosto um pouco das esquisitices das coisas
Eu gosto um pouco das esquisitices das coisas! Ser esquisito talvez seja progressivo!
Quem que nunca sentiu aquele paladar estranho, doce com amargo, azedo ou indefinível? Quem não ouviu um som esquisito? Quem? Ser esquisito é necessário e perspicaz para um bom convívio humano, e por isso a quem acredite nos ET’s, na morada de Elvis na Lua, nas correntes que circulam nos e-mails alheios, nas cintas redutoras de medidas e nos spray para carecas!
Certo dia você pode simplesmente não presenciar algo esquisito, e definitivamente roubar a cena da esquisitice alheia, e vai esquecer dos pudores e das situações embaraçosas, vai se auto-intitular livre e esquecer a opinião dos outros – serás estranho, porém feliz!- e quando menos esperar vai comer banana com casca, pisar na linha das calçadas, roer as unhas dos pés e pedir desculpas quando estiver errado, se intitular homem sensível, vai se adaptar a uma cultura saudável vai ler clássicos para seus filhos e falar de sexo abertamente, vai dançar sozinho na sala quando anoitecer, dar bom dia às carolas da igreja, ceder o lugar do idoso ao idoso, falar menos palavrão diante da tv quando passar um jogo de futebol, abraçar mais os seus pais, tios, amigos, e de acréscimo dizer eu te amo sem ficar constrangido, vai ter paciência nos momentos difíceis, e evitar jogar lixo nas vias publicas, vai brincar com mais freqüência e esquecer o guarda chuva nos dias de temporais, vai comprar presentes sem esperar datas comemorativas, vai prestar mais atenção nos sons, nas cores no ar, vai fazer algo prestativo pelo mundo, condenar abertamente o preconceito, dizer não a tudo que te faça mal, parar de mentir pra si mesmo, fazer arte sem medo de ser julgado, arriscar, perder, ganhar e seguir, se apaixonar e desapaixonar quando necessário, comer tudo com mais vagareza saborear a vida e seus mais nobres gostos!
Por isso, quando você se aceitar esquisito não se espante com os comentários, criticas e afins! Seja esquisito e sorria de volta como retribuição aos seus observadores, críticos e analistas, eles vão ficar confusos e você poderá continuar a pesquisar novas formas de ser feliz, ou esquisitissimo – você escolhe o melhor nome!
Quem que nunca sentiu aquele paladar estranho, doce com amargo, azedo ou indefinível? Quem não ouviu um som esquisito? Quem? Ser esquisito é necessário e perspicaz para um bom convívio humano, e por isso a quem acredite nos ET’s, na morada de Elvis na Lua, nas correntes que circulam nos e-mails alheios, nas cintas redutoras de medidas e nos spray para carecas!
Certo dia você pode simplesmente não presenciar algo esquisito, e definitivamente roubar a cena da esquisitice alheia, e vai esquecer dos pudores e das situações embaraçosas, vai se auto-intitular livre e esquecer a opinião dos outros – serás estranho, porém feliz!- e quando menos esperar vai comer banana com casca, pisar na linha das calçadas, roer as unhas dos pés e pedir desculpas quando estiver errado, se intitular homem sensível, vai se adaptar a uma cultura saudável vai ler clássicos para seus filhos e falar de sexo abertamente, vai dançar sozinho na sala quando anoitecer, dar bom dia às carolas da igreja, ceder o lugar do idoso ao idoso, falar menos palavrão diante da tv quando passar um jogo de futebol, abraçar mais os seus pais, tios, amigos, e de acréscimo dizer eu te amo sem ficar constrangido, vai ter paciência nos momentos difíceis, e evitar jogar lixo nas vias publicas, vai brincar com mais freqüência e esquecer o guarda chuva nos dias de temporais, vai comprar presentes sem esperar datas comemorativas, vai prestar mais atenção nos sons, nas cores no ar, vai fazer algo prestativo pelo mundo, condenar abertamente o preconceito, dizer não a tudo que te faça mal, parar de mentir pra si mesmo, fazer arte sem medo de ser julgado, arriscar, perder, ganhar e seguir, se apaixonar e desapaixonar quando necessário, comer tudo com mais vagareza saborear a vida e seus mais nobres gostos!
Por isso, quando você se aceitar esquisito não se espante com os comentários, criticas e afins! Seja esquisito e sorria de volta como retribuição aos seus observadores, críticos e analistas, eles vão ficar confusos e você poderá continuar a pesquisar novas formas de ser feliz, ou esquisitissimo – você escolhe o melhor nome!
sexta-feira, outubro 6
Click!
Eu continuei encostado onde estava sem nem prestar atenção nas mil vozes que ecoavam de todas as vias, do outro lado da rua a “muvuca” era crescente. De um lado haviam policiais montados em cavalos fortes que mostravam evidências de que se não estivessem com rédeas provavelmente já teriam arqueado suas patas. Tinham os olhos vermelhos. Os opositores, contra-atacavam com pedras e pedaços de madeira gritando justiça. As mulheres com vestidos delicados e algumas com crianças de colo esperavam aflitas dentro das confeitarias. Olhos vermelhos dos homens com pedra na mão.
Comecei a descrever a cena, com cautela para não perder nenhum detalhe. Tirei uma foto de um homem com a cabeça ensangüentada, que acreditei ser o líder daquele majestoso combate. Peguei um cigarro. Segui até a esquina, dei bom dia a uns jornalistas que apreciavam o circo pegando fogo e entrei na redação do jornal. Forneci meu material e sai com dinheiro no bolso e satisfeito. Voltei à rua. Caminhando, abaixei depressa para não ser acertado por uma madeira que passou como uma lança por cima da minha cabeça, desviei de um homem com a cabeça ensangüentada, o mesmo que eu havia fotografado, e dobrei o quarteirão. Quando constatei que os ruídos haviam diminuindo pude finalmente assobiar as músicas que tanto gosto. Parei no café e cumprimentei alguns conhecidos de vista com um aceno e uma piscadela de olho cordial e aproveitei também para flertar com uma moça que estava sentada na bancada da frente. Paguei-lhe um café. Caminhamos até o “muquifo” que a mocinha morava e aproveitei para analisar suas fotografias que estavam sob um móvel muito antigo de madeira rústica e empoeirada.
- Este é meu pai! Está trabalhando neste horário na fábrica e demorará a chegar.– disse ela com uma voz doce e convidativa, mas por enquanto eu só aceitaria um café. Procurei conter um sorriso depois de ver a foto e constatar que o homem da fotografia era o mesmo com a cabeça ensangüentado que eu tinha fotografado e desviado andando pela rua antes daquele encontro tão agradável. Senti o cheiro de rosas que saia de sua pele e fui constatar a maciez da mesma. Foi tudo muito rápido e antes mesmo de me adaptar á situação eu já estava vestindo a roupa. Ela perguntou se eu já partiria e eu sorri, coloquei o chapéu e sai.
Na manhã seguinte o pai da moça era capa do jornal – “Anarquista morre em banho de sangue depois de reivindicação do fechamento da fábrica deixando filha desamparada e com riscos de cair na vida mal falada” – Amigos sorriam de longe e diziam, o quão bom tinha sido o meu furo de reportagem. Eu, com um sorriso maroto, respondi que as minhas fontes eram cultivadas como rosas. Acendi um cigarro e caminhei calmamente com a sensação de que eu tinha nas mãos o poder de dizer, escrever e fotografar o mundo como eu bem quisesse.
Paula Barboni.
Comecei a descrever a cena, com cautela para não perder nenhum detalhe. Tirei uma foto de um homem com a cabeça ensangüentada, que acreditei ser o líder daquele majestoso combate. Peguei um cigarro. Segui até a esquina, dei bom dia a uns jornalistas que apreciavam o circo pegando fogo e entrei na redação do jornal. Forneci meu material e sai com dinheiro no bolso e satisfeito. Voltei à rua. Caminhando, abaixei depressa para não ser acertado por uma madeira que passou como uma lança por cima da minha cabeça, desviei de um homem com a cabeça ensangüentada, o mesmo que eu havia fotografado, e dobrei o quarteirão. Quando constatei que os ruídos haviam diminuindo pude finalmente assobiar as músicas que tanto gosto. Parei no café e cumprimentei alguns conhecidos de vista com um aceno e uma piscadela de olho cordial e aproveitei também para flertar com uma moça que estava sentada na bancada da frente. Paguei-lhe um café. Caminhamos até o “muquifo” que a mocinha morava e aproveitei para analisar suas fotografias que estavam sob um móvel muito antigo de madeira rústica e empoeirada.
- Este é meu pai! Está trabalhando neste horário na fábrica e demorará a chegar.– disse ela com uma voz doce e convidativa, mas por enquanto eu só aceitaria um café. Procurei conter um sorriso depois de ver a foto e constatar que o homem da fotografia era o mesmo com a cabeça ensangüentado que eu tinha fotografado e desviado andando pela rua antes daquele encontro tão agradável. Senti o cheiro de rosas que saia de sua pele e fui constatar a maciez da mesma. Foi tudo muito rápido e antes mesmo de me adaptar á situação eu já estava vestindo a roupa. Ela perguntou se eu já partiria e eu sorri, coloquei o chapéu e sai.
Na manhã seguinte o pai da moça era capa do jornal – “Anarquista morre em banho de sangue depois de reivindicação do fechamento da fábrica deixando filha desamparada e com riscos de cair na vida mal falada” – Amigos sorriam de longe e diziam, o quão bom tinha sido o meu furo de reportagem. Eu, com um sorriso maroto, respondi que as minhas fontes eram cultivadas como rosas. Acendi um cigarro e caminhei calmamente com a sensação de que eu tinha nas mãos o poder de dizer, escrever e fotografar o mundo como eu bem quisesse.
Paula Barboni.
sexta-feira, setembro 29
Secando a Lei.
E mais uma vez somos os portadores de uma responsabilidade que ainda me surpreende com a sua total hipocrisia. Escolher um candidato – Vota Brasil!?
Estaremos todo em uma única sintonia – Quando acaba a lei seca? Um tanto paradoxal não é verdade?
Ah! Seriamos todos nós contidos em uma síndrome de inquietação – Nos faltará álcool, uma arma no mínimo engraçada diante do desequilíbrio emocional gerado por um debate político. Por favor, uma vodka senhores, para que eu possa manter a calma!
Fazendo uma referencia ao debate político (não me canso de citar os olhares perdidos do nosso atual presidente que preferiu comparecer a um comicio, e a satisfação das perguntas mal formuladas pelo candidato Alckmin diabte da ausencia do Lula) será que todos nós o assistimos com atenção ou a maioria das pessoas ficou pensando na pena que o Lula causou? Será que não comparecer ao debate o torna um medroso? Um pobre coitado com medo das acusações - garanto que muita gente pensa dessa forma – Que me embebedem de cerveja, que me tragam absinto, que me banhem de Red Label (é assim que escreve?) – Tornaram a política uma novela mexicana, os acuados são os bonzinhos dignos de pena.
Segue um trocadilho: Lei seca ou secar a lei?
Inconveniente, esdrúxulo, cansativo...a política e o seu circo são tão cansativos que para sua total superação seria necessário banir a lei seca. Deixem que os mais maltratados pela realidade política, aqueles que sentem que o sonho de uma política liberal é algo utópico, aqueles que tiveram sua confiança roubada pelo sonho de ter um partido de esquerda a quatro anos atrás...Deixem nós, os mais sonhadores por uma política justa e inovadora “enchermos a cara” de cachaça! Não vejo outra forma, porque de sonhos já estamos em estado de overdose.
“Deixai que os olhos vejam os pequenos detalhes lentamente, deixai que as coisas que lhe circundam estejam sempre inertes como móveis inofensivos para lhe servir quando for preciso e nunca lhe causar danos, sejam eles morais físicos ou psicológicos.”
Chico Science
PS - Uma questão: É mais agradavel saber que o Lula não sabe de nada do que acontece em seu partido ou imaginar que ele não representa nada diante do fato de não saber nada dentro do própio partido??
Me peguei pensando nisso, e ainda não sei se é melhor ter um desenformado dentro da politica ou um corrupto bem informado!
Paula.
Estaremos todo em uma única sintonia – Quando acaba a lei seca? Um tanto paradoxal não é verdade?
Ah! Seriamos todos nós contidos em uma síndrome de inquietação – Nos faltará álcool, uma arma no mínimo engraçada diante do desequilíbrio emocional gerado por um debate político. Por favor, uma vodka senhores, para que eu possa manter a calma!
Fazendo uma referencia ao debate político (não me canso de citar os olhares perdidos do nosso atual presidente que preferiu comparecer a um comicio, e a satisfação das perguntas mal formuladas pelo candidato Alckmin diabte da ausencia do Lula) será que todos nós o assistimos com atenção ou a maioria das pessoas ficou pensando na pena que o Lula causou? Será que não comparecer ao debate o torna um medroso? Um pobre coitado com medo das acusações - garanto que muita gente pensa dessa forma – Que me embebedem de cerveja, que me tragam absinto, que me banhem de Red Label (é assim que escreve?) – Tornaram a política uma novela mexicana, os acuados são os bonzinhos dignos de pena.
Segue um trocadilho: Lei seca ou secar a lei?
Inconveniente, esdrúxulo, cansativo...a política e o seu circo são tão cansativos que para sua total superação seria necessário banir a lei seca. Deixem que os mais maltratados pela realidade política, aqueles que sentem que o sonho de uma política liberal é algo utópico, aqueles que tiveram sua confiança roubada pelo sonho de ter um partido de esquerda a quatro anos atrás...Deixem nós, os mais sonhadores por uma política justa e inovadora “enchermos a cara” de cachaça! Não vejo outra forma, porque de sonhos já estamos em estado de overdose.
“Deixai que os olhos vejam os pequenos detalhes lentamente, deixai que as coisas que lhe circundam estejam sempre inertes como móveis inofensivos para lhe servir quando for preciso e nunca lhe causar danos, sejam eles morais físicos ou psicológicos.”
Chico Science
PS - Uma questão: É mais agradavel saber que o Lula não sabe de nada do que acontece em seu partido ou imaginar que ele não representa nada diante do fato de não saber nada dentro do própio partido??
Me peguei pensando nisso, e ainda não sei se é melhor ter um desenformado dentro da politica ou um corrupto bem informado!
Paula.
sexta-feira, setembro 22
Desce? Até onde?
Fiquei em torno de cinco minutos diante do espelho com a esperança de perder uns quilos aqui, outros ali, e depois fiquei mais uns três minutos analisado a minha careta de descontentamento. Lá estava o senhor Jorge Ben Jor e seu ritmo extremamente calmante, como trilha sonora preenchendo todo o ambiente bagunçado e sem começo nem fim do quarto. Pra falar a verdade deveriam ter cerca de dez cds melhores para eu ouvir, mas a dias eu só ouvia Ben Jor, e nem sei bem por que.
Resolvi que ficar diante do espelho ensebado não ia modificar em nada a minha majestosa tarde de domingo, e resolvi fazer algo a mais no meu dia caminhando até a cozinha somente de meias. Joguei os cabelos pra frente e depois para traz e fiz um rabo de cavalo que provavelmente não seguraria aquele ninho embaraçado alojado na minha cabeça, mas pelo menos eu teria os meus olhos livres para enxergar o caminho. Ajeitei a bermuda que estava torta juntamente com a calcinha e fui arrastando os pés até o fogão, como uma nordestina que dança forró super bem.
Não me surpreendi com a limpeza da cozinha, que alias era o único cômodo extremamente brilhante da casa, de forma que havia dias que eu não o visitava. Pensava comigo – Detesto cozinha, eu deveria colocar a geladeira no quarto! – e eu teria realmente feito isso se não fosse o apelo dos amigos que às vezes vinham me visitar alegando que o meu único exercício estava no deslocamento quarto-cozinha.
Mas eu não me importava, estava desanimada de qualquer forma, e me esquecia desse detalhe, tanto que a janela da sala estava escancarada havia dias e por conta disso eu acabara de descobrir que havia adquirido um gato. Alias o gato havia ganho o meu respeito, pois eu o fitava com um ponto de interrogação do tamanho da cara, afinal eu morava no 9º andar e o bichinho resolveu pular justamente a minha janela o que lhe rendeu o nome de Asadelta.
Mais cinco minutos na cozinha e a constatação de uma geladeira e armários vazios. Na época de casada isso jamais aconteceria, e pra falar a verdade nunca aconteceu. Mas como o desgraçado fugiu com a vizinha do noventa e oito, provavelmente isso agora não acontece na geladeira e armários dela. Vaca! Gostava de me dirigir a ela dessa forma pra amenizar a vontade de socar a parede, porque o risco de ter os dedos e os punhos quebrados eram enormes já que nem socar eu sabia direito. Ok. Eu preciso calçar um tênis que e colocar uma roupa não rasgada e me dirigir ao mercado, ou morreria de fome, o que não me deixaria tão desesperada, pelo menos magra eu estaria. Descobri meus tênis debaixo da mesa de centro da sala, uma calça mais bem apresentável pendurada na porta do quarto e uma blusa que por mais incrível que pareça na gaveta de meias. Tentei fazer uma postura diante do espelho e segui em direção á porta sem respirar muito pra não perder a pose que eu tinha acabado de visualizar. Conversei como gato dizendo que voltava logo e sai trancando o meu apartamento que a dias era o único mundo que eu estava habituada. Será que o mercado fica no mesmo lugar?
O elevador me parece mais uma ligação com o inferno do que nunca, e sempre odiei elevadores porque eu sempre encontrava alguém extremamente idiota ou simplesmente eles lotavam, ou ainda pior, eles sempre paravam. Mal eu penso em todas as possibilidades que me levam a odiar essa maldita caixa de subir e descer me entra uma mulher com um cabelo mais parecido com um repolho do que necessariamente um cabelo mesmo. Estou no oitavo andar ainda e nos faltam mais sete o que torna o meu mau humor sete vezes mais evidente, e ele só teve motivos pra se elevar cada vez mais quando no quarto andar ela resolve me perguntar se eu sou nova no prédio.
- Não! Moro aqui a cinco anos já!
- Que coisa nunca a vi zanzando pelo prédio.
- Eu não gosto de zanzar...
Ela ia dizer mais alguma coisa, mas eu sai do elevador muito antes mesmo de a porta praticamente abrir.
Constatei que o Sol realmente estava quente e eu tinha pego uma blusa preta de linha. Respira forte, porque você vai num pé e volto no outro e aqui é só um maldito mundo que você não vê a dias. Cheguei no mercado parecendo uma louca suada de tanto calor. Agora era questão de tempo, simplesmente comprar o necessário e voltar pra casa, pro espelho e pro gato. Fui colocando tudo muito depressa no carrinho, e se pudesse atropelava aquele bando de comadres que faziam dos corredores do mercado um ponto de encontro e de lazer. Passei por todas aquelas loucas e dobrei o corredor indo direto à sessão de alimentos para cães e gatos, afinal o Asadelta também precisava comer. Fui caminhando e lendo as embalagens quando senti um tranco.
- Céus! Eu matei um homem! – Foi o único pensamento que eu tive ao me certificar que havia um coitado debaixo do meu carrinho de compras. Era só o que me faltava. Eu atropelei um idiota mais distraído que eu com um carrinho de compras! Eu poderia tê-lo ajudado a levantar se eu não estive tão pasma com aquele incidente estúpido. – O senhor está bem?
Abaixei perto do rosto dele para ver se ainda respirava, e acabei dessa forma encontrando o sabor de ração preferido do Asadelta, agora eu poderia ficar ali e esperar aquele estúpido distraído acordar ou simplesmente pegar aquele pacote de comida para gato e sair o mais rápido de lá. Não precisei pensar muito nessa questão, pois o rapaz acordou na mesma hora e me olhou de uma forma tão indignada que eu achei que era o momento mais propicio para por em prática o meu lado educado. Soltei um “me desculpe” meio gago que eu achei que não sairia. O homem levantou-se sem soltar um único ruído, apanhou suas compras, ou o que sobrou delas e me olhou bem dentro dos olhos – ele me odiava sem duvidas! – ele saiu apressado, e quando me deu as costas reparei que ele era um rapaz tão de mal com a vida do que eu. Ele usava uma blusa de linhas azul e carregava um pacote de ração nos braços. - Ah! Que inferno! O que estamos fazendo com as nossas vidas? – Bem, vendo aquele traste parecido comigo me deu vontade de fazer uma pequena loucurinha e sai correndo atrás dele.
- Amigo! Ta errado! Olha, eu sei como é esse negocio de alimentar o gato e reclamar na frente do espelho, faço isso todo dia!
Ok! Acho que ele sair bufando sem me responder é um sinal de que eu não tenho nada a ver com isso. E realmente eu não tenho! Caixa lotado. Acho que tudo que gera fila torna os simples mortais mais felizes.
Consegui chegar em casa logo, e acho que três vezes mais magra de tanto transpirar com aquela roupa estranha. O Asadelta permanecia no mesmo lugar, até parecia um gato empalhado. Voltei a ficar de meias e bermuda e passei na frente do espelho. Lembrei daquele rapaz com cara de assassino psicótico. Lembrei que o Sol, por mais que queimasse fazia bem. Infelizmente o mundo lá fora gira enquanto eu permaneço aqui dentro, e isso é possível mesmo porque não só eu estou envelhecendo como o gato está também. Será que eu estaria condenada a ficar o resto da vida envelhecendo com um gato maluco que conseguiu invadir a minha vida?
Depois de muito pensar, decidi que segunda feira eu tomaria uma providencia, por enquanto eu vou ficar aqui aproveitando meus últimos dias ociosos. Sem pressa...
Resolvi que ficar diante do espelho ensebado não ia modificar em nada a minha majestosa tarde de domingo, e resolvi fazer algo a mais no meu dia caminhando até a cozinha somente de meias. Joguei os cabelos pra frente e depois para traz e fiz um rabo de cavalo que provavelmente não seguraria aquele ninho embaraçado alojado na minha cabeça, mas pelo menos eu teria os meus olhos livres para enxergar o caminho. Ajeitei a bermuda que estava torta juntamente com a calcinha e fui arrastando os pés até o fogão, como uma nordestina que dança forró super bem.
Não me surpreendi com a limpeza da cozinha, que alias era o único cômodo extremamente brilhante da casa, de forma que havia dias que eu não o visitava. Pensava comigo – Detesto cozinha, eu deveria colocar a geladeira no quarto! – e eu teria realmente feito isso se não fosse o apelo dos amigos que às vezes vinham me visitar alegando que o meu único exercício estava no deslocamento quarto-cozinha.
Mas eu não me importava, estava desanimada de qualquer forma, e me esquecia desse detalhe, tanto que a janela da sala estava escancarada havia dias e por conta disso eu acabara de descobrir que havia adquirido um gato. Alias o gato havia ganho o meu respeito, pois eu o fitava com um ponto de interrogação do tamanho da cara, afinal eu morava no 9º andar e o bichinho resolveu pular justamente a minha janela o que lhe rendeu o nome de Asadelta.
Mais cinco minutos na cozinha e a constatação de uma geladeira e armários vazios. Na época de casada isso jamais aconteceria, e pra falar a verdade nunca aconteceu. Mas como o desgraçado fugiu com a vizinha do noventa e oito, provavelmente isso agora não acontece na geladeira e armários dela. Vaca! Gostava de me dirigir a ela dessa forma pra amenizar a vontade de socar a parede, porque o risco de ter os dedos e os punhos quebrados eram enormes já que nem socar eu sabia direito. Ok. Eu preciso calçar um tênis que e colocar uma roupa não rasgada e me dirigir ao mercado, ou morreria de fome, o que não me deixaria tão desesperada, pelo menos magra eu estaria. Descobri meus tênis debaixo da mesa de centro da sala, uma calça mais bem apresentável pendurada na porta do quarto e uma blusa que por mais incrível que pareça na gaveta de meias. Tentei fazer uma postura diante do espelho e segui em direção á porta sem respirar muito pra não perder a pose que eu tinha acabado de visualizar. Conversei como gato dizendo que voltava logo e sai trancando o meu apartamento que a dias era o único mundo que eu estava habituada. Será que o mercado fica no mesmo lugar?
O elevador me parece mais uma ligação com o inferno do que nunca, e sempre odiei elevadores porque eu sempre encontrava alguém extremamente idiota ou simplesmente eles lotavam, ou ainda pior, eles sempre paravam. Mal eu penso em todas as possibilidades que me levam a odiar essa maldita caixa de subir e descer me entra uma mulher com um cabelo mais parecido com um repolho do que necessariamente um cabelo mesmo. Estou no oitavo andar ainda e nos faltam mais sete o que torna o meu mau humor sete vezes mais evidente, e ele só teve motivos pra se elevar cada vez mais quando no quarto andar ela resolve me perguntar se eu sou nova no prédio.
- Não! Moro aqui a cinco anos já!
- Que coisa nunca a vi zanzando pelo prédio.
- Eu não gosto de zanzar...
Ela ia dizer mais alguma coisa, mas eu sai do elevador muito antes mesmo de a porta praticamente abrir.
Constatei que o Sol realmente estava quente e eu tinha pego uma blusa preta de linha. Respira forte, porque você vai num pé e volto no outro e aqui é só um maldito mundo que você não vê a dias. Cheguei no mercado parecendo uma louca suada de tanto calor. Agora era questão de tempo, simplesmente comprar o necessário e voltar pra casa, pro espelho e pro gato. Fui colocando tudo muito depressa no carrinho, e se pudesse atropelava aquele bando de comadres que faziam dos corredores do mercado um ponto de encontro e de lazer. Passei por todas aquelas loucas e dobrei o corredor indo direto à sessão de alimentos para cães e gatos, afinal o Asadelta também precisava comer. Fui caminhando e lendo as embalagens quando senti um tranco.
- Céus! Eu matei um homem! – Foi o único pensamento que eu tive ao me certificar que havia um coitado debaixo do meu carrinho de compras. Era só o que me faltava. Eu atropelei um idiota mais distraído que eu com um carrinho de compras! Eu poderia tê-lo ajudado a levantar se eu não estive tão pasma com aquele incidente estúpido. – O senhor está bem?
Abaixei perto do rosto dele para ver se ainda respirava, e acabei dessa forma encontrando o sabor de ração preferido do Asadelta, agora eu poderia ficar ali e esperar aquele estúpido distraído acordar ou simplesmente pegar aquele pacote de comida para gato e sair o mais rápido de lá. Não precisei pensar muito nessa questão, pois o rapaz acordou na mesma hora e me olhou de uma forma tão indignada que eu achei que era o momento mais propicio para por em prática o meu lado educado. Soltei um “me desculpe” meio gago que eu achei que não sairia. O homem levantou-se sem soltar um único ruído, apanhou suas compras, ou o que sobrou delas e me olhou bem dentro dos olhos – ele me odiava sem duvidas! – ele saiu apressado, e quando me deu as costas reparei que ele era um rapaz tão de mal com a vida do que eu. Ele usava uma blusa de linhas azul e carregava um pacote de ração nos braços. - Ah! Que inferno! O que estamos fazendo com as nossas vidas? – Bem, vendo aquele traste parecido comigo me deu vontade de fazer uma pequena loucurinha e sai correndo atrás dele.
- Amigo! Ta errado! Olha, eu sei como é esse negocio de alimentar o gato e reclamar na frente do espelho, faço isso todo dia!
Ok! Acho que ele sair bufando sem me responder é um sinal de que eu não tenho nada a ver com isso. E realmente eu não tenho! Caixa lotado. Acho que tudo que gera fila torna os simples mortais mais felizes.
Consegui chegar em casa logo, e acho que três vezes mais magra de tanto transpirar com aquela roupa estranha. O Asadelta permanecia no mesmo lugar, até parecia um gato empalhado. Voltei a ficar de meias e bermuda e passei na frente do espelho. Lembrei daquele rapaz com cara de assassino psicótico. Lembrei que o Sol, por mais que queimasse fazia bem. Infelizmente o mundo lá fora gira enquanto eu permaneço aqui dentro, e isso é possível mesmo porque não só eu estou envelhecendo como o gato está também. Será que eu estaria condenada a ficar o resto da vida envelhecendo com um gato maluco que conseguiu invadir a minha vida?
Depois de muito pensar, decidi que segunda feira eu tomaria uma providencia, por enquanto eu vou ficar aqui aproveitando meus últimos dias ociosos. Sem pressa...
terça-feira, setembro 19
Alguéns (parte 2).
Andando sem rumo todos os dias lá estará o brilho das roupas, dos acessórios, os risos e gargalhadas alteradas, o álcool, o erotismo, jornais forrando a calçada com a finalidade de ser uma cama para alguém, um lixo revirado, um terço caído, um olhar perdido, um beijo de despedida, uma mão que afaga e outra que rotula e ofende, uma música marcante, um grito abafado, um abraço apertado e compreensivo, uma repreensão, um batuque alucinante e cheio de vontade, um bocejo, um grupo de amigos, uma tribo de cúmplices, uma gangue de perdidos, uma discussão sem principio, uma recepção calorosa, uma novidade esperada e surpreendente, um ponto de encontro eterno, uma puta, uma deusa, uma esposa e/ ou marido, um caso proibido, uma semelhança, um esquema corrompido, um perfume afrodisíaco, uma penumbra, água, esgoto, bancos, pés descalços e devoradores do asfalto quente, saltos altos e finos, uma graça, um ritmo diferente, a pressa, a calma, o amor...A compaixão, uma surpresa bombástica, um drama mexicano, alegria sem medida, comédia, silêncio, grilos pelos cantos, luzes, luzes, luzes...Luzes...Policia, bandido, homem, gay, mulher, criança, olhares perdidos, filas, esperas eternizadas pelo tempo e espaço, a chuva, o frio, o calor, alucinações, pontes e overdrives, janelas entreabertas, latidos agudos, miados, sarjetas corrompidas pela incerteza, trocados, telefonemas anônimos, apostas espetaculares, tédio, aventura, a maconha, a coca e toda droga, toda palavra espontânea, todo o vicio maldito, um desejo sem controle, ânsia, fome, miséria, saudade, abraço, sede, esquina, praça, descanso, cansaço, pipoca, palhaço, cinza, cinza, cinza...Verde?...Amizade eterna ou instantânea, carro, velocidade, tragédia, arte pela arte, vandalismo, perdição, racismo, bondade, indiferença, dentes...
Eu, você o estranho...
O nascimento e a morte...
O começo e o fim...
A música e o nada...
Estômago,sexo, verdade, poesia e prosa, tudo ao mesmo tempo, na linha do segundo, na vontade do momento, na conseqüência de tudo.
Paula.
Eu, você o estranho...
O nascimento e a morte...
O começo e o fim...
A música e o nada...
Estômago,sexo, verdade, poesia e prosa, tudo ao mesmo tempo, na linha do segundo, na vontade do momento, na conseqüência de tudo.
Paula.
terça-feira, setembro 12
Agosto.
Poupe-me da luxuria inquietante
Da vontade inconsciente
Do desejo insano e da loucura incandescente
Poupe-me da devastação que a calma traz
Do canto sufocado
Do abraço sem força
Grite-me como quem precisa
Ama-me como quem suplica
Envolva-me como quem pode
Permanece em mim.
Realize alguns dos meus sonhos
Acredite na minha verdade
Estenda o seu olhar
Cala a tua covardia
Vive.
Deixa o pranto para amanhã
Segue em linha irregular
Não trace a tua meta
Assim como não programe a tua conquista
E depois
Conte-me como foi o teu dia.
É tudo uma questão de tempo e espaço
Ainda temos todo o mês de agosto pela frente
Foi assim que eu marquei o tempo
Agosto.
Paula
Da vontade inconsciente
Do desejo insano e da loucura incandescente
Poupe-me da devastação que a calma traz
Do canto sufocado
Do abraço sem força
Grite-me como quem precisa
Ama-me como quem suplica
Envolva-me como quem pode
Permanece em mim.
Realize alguns dos meus sonhos
Acredite na minha verdade
Estenda o seu olhar
Cala a tua covardia
Vive.
Deixa o pranto para amanhã
Segue em linha irregular
Não trace a tua meta
Assim como não programe a tua conquista
E depois
Conte-me como foi o teu dia.
É tudo uma questão de tempo e espaço
Ainda temos todo o mês de agosto pela frente
Foi assim que eu marquei o tempo
Agosto.
Paula
terça-feira, setembro 5
Alguéns.
Alguém admirando pelo corre-corre da cidade resolve parar perto de uma banca de tomates como um refrigerante na mão. Alguém pega uma moeda no bolso a atira como que em um desafio no chapéu do aleijado, cego ou coitado. Alguém para o carro e se sente aprisionado entre o emaranhado de pessoas e da buzina que ecoa como que em um ritual de fúria. O alguém pega um cigarro e viaja vendo a fumaça escapar de sua boca já seca, depois de tantas horas mudo. Alguém passa o dia todo diante de um balcão, computador, entregando panfletos, fazendo contas ou sendo simpático com estranhos. Alguém tropeça na rua segurando um pequeno lanche nas mãos e segue logo em seguida como se nada tivesse acontecido.Alguém lê um e-mail e sente saudades. Alguém fica em desespero no período do dia em que a hora não passa. Os ônibus lá fora estão à tua espera, assim como uma massa popular com olheiras e fofocas. Alguém se conforta com outro cigarro. Alguém vê um conhecido em um boteco, lanchonete, sinuca ou esquina.Mas eis que vou lhes dizer uma só verdade: A noite chega para todo e qualquer alguém com a expectativa de que amanhã será a mesma coisa, e assim se espera, porque estar vivo amanhã é um alivio até mesmo para um ninguém...
sexta-feira, setembro 1
Shiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuuuu!
Shhiuuuuuuuuuuuuuuuu! Silêncio! Alguém pode ouvir os seus pensamentos...E eu que me sinto tão alienada as vezes.
E o que me diz dos sonhos?
Vontade incosciêntes, acúmulo de caos interno, delirio solitário. Corra em um sonho mas não pise em flores. O chão não te livra e te prende, tudo parece geléia.
Eu nunca tive medo de escuro, e sim mais medo do momento em que as luzes viessem a ser acesas. O que teria debaixo da cama?
Eu cresci...mas o coração não, a imaginação não também...
Quem ouviu o silêncio alguma vez? É bom de se ouvir. Causa sonolência, paz e prazer, só as vezes que causa solidão, mas nada que uma música baixinha não salve.
Alguém já mascou a eternidade? Aprendi que o chiclete parece com ela, foi a Clarice que me ensinou...a Linspector!
Já odiei alguém, e avisei que odiei, mas.me desculpe, nunca sentiria isso, só queria que você sentisse medo de mim...Uma oportunidade de você me odiar e de talvez eu me sentir na obrigação de te esquecer, mas você nem me ouviu, ligou ou se importou, e por isso essa vontade canalizada passou. Mas nem importa porque tudo na verdade é passageiro, acompanhando assim a idéia imposta pelo relógio que sempre conta menos um no momento exato que acreditamos ganhar mais um minuto.
Mas tô com medo de amar, de aceitar o novo, como quem veste branco em uma época em que o preto é tendência. Me deculpe as falhas, erros e afins, mas infelizmente sou humana assim como os burros de carne e osso...
Essencialmente falando, onde fica a proposta de felicidade nos dias em que eu me esqueci de ter certeza?
Por isso que eu fico em silêncio, porque tem sempre alguém que pode ouvir meus pensamentos, e acho ideal o escuro pra que você não leia nos meus olhos a dúvida, e provavelmente, debaixo da cama deve haver uma caixa de sapatos com cartas e lembranças. Minha válvula de escape portanto é seguir os conselhos da Clarice, e caminhar por 40 minutos mascando a eternidade até a música do rádio de pilhas acabar...shhhhhhiuuuuuuuu!
E o que me diz dos sonhos?
Vontade incosciêntes, acúmulo de caos interno, delirio solitário. Corra em um sonho mas não pise em flores. O chão não te livra e te prende, tudo parece geléia.
Eu nunca tive medo de escuro, e sim mais medo do momento em que as luzes viessem a ser acesas. O que teria debaixo da cama?
Eu cresci...mas o coração não, a imaginação não também...
Quem ouviu o silêncio alguma vez? É bom de se ouvir. Causa sonolência, paz e prazer, só as vezes que causa solidão, mas nada que uma música baixinha não salve.
Alguém já mascou a eternidade? Aprendi que o chiclete parece com ela, foi a Clarice que me ensinou...a Linspector!
Já odiei alguém, e avisei que odiei, mas.me desculpe, nunca sentiria isso, só queria que você sentisse medo de mim...Uma oportunidade de você me odiar e de talvez eu me sentir na obrigação de te esquecer, mas você nem me ouviu, ligou ou se importou, e por isso essa vontade canalizada passou. Mas nem importa porque tudo na verdade é passageiro, acompanhando assim a idéia imposta pelo relógio que sempre conta menos um no momento exato que acreditamos ganhar mais um minuto.
Mas tô com medo de amar, de aceitar o novo, como quem veste branco em uma época em que o preto é tendência. Me deculpe as falhas, erros e afins, mas infelizmente sou humana assim como os burros de carne e osso...
Essencialmente falando, onde fica a proposta de felicidade nos dias em que eu me esqueci de ter certeza?
Por isso que eu fico em silêncio, porque tem sempre alguém que pode ouvir meus pensamentos, e acho ideal o escuro pra que você não leia nos meus olhos a dúvida, e provavelmente, debaixo da cama deve haver uma caixa de sapatos com cartas e lembranças. Minha válvula de escape portanto é seguir os conselhos da Clarice, e caminhar por 40 minutos mascando a eternidade até a música do rádio de pilhas acabar...shhhhhhiuuuuuuuu!
quinta-feira, agosto 24
Contemplação...
E a porta entreaberta diante do delirio do acaso, da persistencia do divino e absoluto caso de amor desalmado e sem vergonha. Nada e nem ninguém apaga a certeza da desordem e do caos que todo o sentimento constrói. Malditos os dias que eu me peguei pensando em você, mesmo nas tardes mais cheias de tédio de domingo. Minhas tardes e teus olhos, quanta perca de tempo enquanto todo tipo de idealização era tão sem nexo e tão mal traçada. Me peguei aqui sentada contemplando o nada e surge um alguém que esvaziou toda a minha cumplicidade.
E quem falar de toda a existência, mesmo que por um minuto, deixará um vázio por alguns instantes dando lugar à dúvida do que é esperar que a saudade passe...
Por isso se me falar de amor, causa, ordem, vázio e saudade mantenha calado os seus medos e inceretezas e me diz o que pode ser dito sem se parar para respirar, depois me deixa contemplar o minuto pra sentir que tudo, por mais que não pareça , passa, recomeça e traça um novo caminho.
Enquanto não colocamos tais panos sobre a mesa, estou eu aqui sorrindo e cumprindo com a minha meta de vida...a de ser plena!
E quem falar de toda a existência, mesmo que por um minuto, deixará um vázio por alguns instantes dando lugar à dúvida do que é esperar que a saudade passe...
Por isso se me falar de amor, causa, ordem, vázio e saudade mantenha calado os seus medos e inceretezas e me diz o que pode ser dito sem se parar para respirar, depois me deixa contemplar o minuto pra sentir que tudo, por mais que não pareça , passa, recomeça e traça um novo caminho.
Enquanto não colocamos tais panos sobre a mesa, estou eu aqui sorrindo e cumprindo com a minha meta de vida...a de ser plena!
quinta-feira, agosto 10
Duas Horas e Vinte Minutos.
Ela tinha unhas compridas e parecia enfeitiçada pelo perfume que emanava da loja francesa do outro lado da rua. Uma alameda refinida, com requintes que pareciam fazer todos aspirarem dinheiro, assim era o ambiente e assim sempre seria. Ela andava com classe para não danificar os saltos de seus únicos sapatos de bico fino que a faziam desequilibrar como um joão bobo sacudindo uma bolsa prateada que ofuscava a vista.
Era ali que ela via a esperança da riqueza, aguardando a noite e os carros luxuosos que trariam todo o sonho de ser umas daquelas mulheres que desfilaram durante todo dia sob o sol e enfrentando as vitrines finas que pareciam ter vida própria com suas cores fortes e ao mesmo tempo tão delicadas.
Ela mataria alguém por um vestido, um perfume, um chapéu, um casaco, uma bolsa, um chambre, lenços, laços, rendas e tudo que uma mulher como ela desejaria mas que devido à sua realidade se dava apenas ao luxo de ter apenas as unhas retocadas de um vermelho barato que fácilmente traziam um ar mais convidativo junto ao seu decote generoso e, ao olhar cafejeste, um tom poético e repleto de luxuria. Ela não se importava com o que pensariam, era com suas unhas vermelhas e decote devidamente escolhido que ela teria o seu conforto e elegância algum dia.
Ela deixava os cabelo cairem sobre os ombros descobertos, e por mais frio que estivesse seu corpo permanecia quente diante da espectativa de que finalmente ela encontraria o passaporte para ingressarer em uma vida melhor e cheia de regalias, de alguma forma naquele dia ela havia saido de casa com uma espectativa maior e acreditava que seria recompensada finalmente depois de uma incessante procura que se estendia por longos dias – ela queria sucesso, e que fosse da maneira mais rápida possivel.
A noite caia como sempre, como se fosse um manto negro, e de longe ela avista aquele que poderá ser o seu caminho promissor à fortuna e ao delirio do luxo. Ele se aproxima lhe lança um olhar convidativo,lhe oferece um drink e depois um sorriso, o carro nem é desligado, o cinto de segurança nem é colocado e em minutos eles param em um lugar discreto porém não menos fino, correspondendo ao bom gosto que naturalmente fazia parte da compainha que ela, suas unhas e decotes acabavam de se deparar.
Foram exatamente duas horas e vinte minutos de uma paixão avassaladora e súbita, evolta de murmurios e gemidos que pareciam que jamais sairiam de suas cabeças. Ele a elogiava e afagava seus cabelos, logo depois tranformav-se em um selvagem sem moral. Seria ele casado? – Não importa, tudo será bom quando assumirmos uma chance de sermos felizes – era assim que ela pensava enquanto tentava de todas as formas fazê-lo o homem mais completo e feliz de todos os tempos. Ali, entre aquelas quatro paredes elas seria tudo o que ele precisava, principalmente a fuga de seus problemas. Foram sorrisos e peripécias incontáveis. Os olhos dela, depois de tanta dedicação, aguardavam o um retorno depois de tantas noites pela procura do seu passaporte para uma vida de acordo com os seus sonhos. Ele sorriu, disse bom dia e saiu.
E como tantas vezes, ELA, teria se alimentado de esperança por aproximadamente duas horas e vinte minutos. Ele seria mais um que não ligaria, e provavelmente estava com tanta pressa que deixou o dinheiro sob a bancada da mesa sem contar o troco a mais que havia deixado, mas supostamente ele teria acreditado que era por merecimento deixar uns trocados a mais a uma jovem tão cheia de talento. Agora ela tinha pressa em dormir, a proxima noite seria melhor, e acreditando nisso ela movia os seus dias.
Paula Barboni
Era ali que ela via a esperança da riqueza, aguardando a noite e os carros luxuosos que trariam todo o sonho de ser umas daquelas mulheres que desfilaram durante todo dia sob o sol e enfrentando as vitrines finas que pareciam ter vida própria com suas cores fortes e ao mesmo tempo tão delicadas.
Ela mataria alguém por um vestido, um perfume, um chapéu, um casaco, uma bolsa, um chambre, lenços, laços, rendas e tudo que uma mulher como ela desejaria mas que devido à sua realidade se dava apenas ao luxo de ter apenas as unhas retocadas de um vermelho barato que fácilmente traziam um ar mais convidativo junto ao seu decote generoso e, ao olhar cafejeste, um tom poético e repleto de luxuria. Ela não se importava com o que pensariam, era com suas unhas vermelhas e decote devidamente escolhido que ela teria o seu conforto e elegância algum dia.
Ela deixava os cabelo cairem sobre os ombros descobertos, e por mais frio que estivesse seu corpo permanecia quente diante da espectativa de que finalmente ela encontraria o passaporte para ingressarer em uma vida melhor e cheia de regalias, de alguma forma naquele dia ela havia saido de casa com uma espectativa maior e acreditava que seria recompensada finalmente depois de uma incessante procura que se estendia por longos dias – ela queria sucesso, e que fosse da maneira mais rápida possivel.
A noite caia como sempre, como se fosse um manto negro, e de longe ela avista aquele que poderá ser o seu caminho promissor à fortuna e ao delirio do luxo. Ele se aproxima lhe lança um olhar convidativo,lhe oferece um drink e depois um sorriso, o carro nem é desligado, o cinto de segurança nem é colocado e em minutos eles param em um lugar discreto porém não menos fino, correspondendo ao bom gosto que naturalmente fazia parte da compainha que ela, suas unhas e decotes acabavam de se deparar.
Foram exatamente duas horas e vinte minutos de uma paixão avassaladora e súbita, evolta de murmurios e gemidos que pareciam que jamais sairiam de suas cabeças. Ele a elogiava e afagava seus cabelos, logo depois tranformav-se em um selvagem sem moral. Seria ele casado? – Não importa, tudo será bom quando assumirmos uma chance de sermos felizes – era assim que ela pensava enquanto tentava de todas as formas fazê-lo o homem mais completo e feliz de todos os tempos. Ali, entre aquelas quatro paredes elas seria tudo o que ele precisava, principalmente a fuga de seus problemas. Foram sorrisos e peripécias incontáveis. Os olhos dela, depois de tanta dedicação, aguardavam o um retorno depois de tantas noites pela procura do seu passaporte para uma vida de acordo com os seus sonhos. Ele sorriu, disse bom dia e saiu.
E como tantas vezes, ELA, teria se alimentado de esperança por aproximadamente duas horas e vinte minutos. Ele seria mais um que não ligaria, e provavelmente estava com tanta pressa que deixou o dinheiro sob a bancada da mesa sem contar o troco a mais que havia deixado, mas supostamente ele teria acreditado que era por merecimento deixar uns trocados a mais a uma jovem tão cheia de talento. Agora ela tinha pressa em dormir, a proxima noite seria melhor, e acreditando nisso ela movia os seus dias.
Paula Barboni
quinta-feira, agosto 3
Na Mesma Praça, no Mesmo Banco...
E lá se vai mais um ano... É, o tempo vai passando, as coisas mudando...
Ainda não parei pra refletir ao certo, mas com toda certeza as mudanças sofridas de uns anos para cá foram imensas!! Fazer aniversário não é uma escolha e sim uma consequência, e por mais que tentemos entender o ciclo da vida, da morte, do tempo e espaço não vamos compreender nunca pois esse é um segredo trancafiado a sete chaves que nos faz imaginar inumeras formas de encontrar a melhor resposta, por isso nos concentramos tanto em tentarmos ser felizes para amenizarmos a dúvida que nos ronda e que nos rondará por toda a existência.
No dia de ontem eu senti o afago de pessoas queridas, amadas, conhecidas e de pessoas mais que especiais, e eu só tenho a agradecer por ter essa sorte de ter tanta gente "batuta" comigo! - rs
Obrigada pelos presentes, bolo exótico, cartas, telefonemas, abraços, beijos, lambidas, cafunés, brejas, risadas, piadas, conversas, ligações, aos bom dia, aos boa noite, aos gritos, assobios, gargalhadas, balões estourados, bombons, puxões, cuspis a longa distancia de cerveja, fotos, músiquinhas animadas, cartazes, caronas e tantas outras coisas que eu com certeza vou lembrar mesmo que sem querer...como tantos me disseram - Sim, ontem foi o meu dia de estar no dia de todos que eu amo! beijos
Segue abaixo a carta da Senhora Barbara, vulgo Babi, que escreveu com o intuito de usar o meu espaço para se auto-promover..rs - Brincadeira querida...obrigada por tudo ...
Ainda não parei pra refletir ao certo, mas com toda certeza as mudanças sofridas de uns anos para cá foram imensas!! Fazer aniversário não é uma escolha e sim uma consequência, e por mais que tentemos entender o ciclo da vida, da morte, do tempo e espaço não vamos compreender nunca pois esse é um segredo trancafiado a sete chaves que nos faz imaginar inumeras formas de encontrar a melhor resposta, por isso nos concentramos tanto em tentarmos ser felizes para amenizarmos a dúvida que nos ronda e que nos rondará por toda a existência.
No dia de ontem eu senti o afago de pessoas queridas, amadas, conhecidas e de pessoas mais que especiais, e eu só tenho a agradecer por ter essa sorte de ter tanta gente "batuta" comigo! - rs
Obrigada pelos presentes, bolo exótico, cartas, telefonemas, abraços, beijos, lambidas, cafunés, brejas, risadas, piadas, conversas, ligações, aos bom dia, aos boa noite, aos gritos, assobios, gargalhadas, balões estourados, bombons, puxões, cuspis a longa distancia de cerveja, fotos, músiquinhas animadas, cartazes, caronas e tantas outras coisas que eu com certeza vou lembrar mesmo que sem querer...como tantos me disseram - Sim, ontem foi o meu dia de estar no dia de todos que eu amo! beijos
Segue abaixo a carta da Senhora Barbara, vulgo Babi, que escreveu com o intuito de usar o meu espaço para se auto-promover..rs - Brincadeira querida...obrigada por tudo ...
*Edição Especial *
Hoje 2 de Agosto é aniversário da autora deste blog, a Paulinha, então com a devida autorização, estou aqui ocupando este espaço.
Aniversário é uma data ou muito querida ou muito odiada, por inúmeros motivos, mas por convenção é uma data para prestigiar um amigo, um irmão, a nossa mãe (hoje também é aniversário da minha mãe), pai... enfim para demonstrar carinho e estar perto de quem se gosta. Os mais próximos (ou nem tanto) sabem que mesmo não gostando de ficar mais velha a srta. dona Paula gosta muito desta data e estaremos ao seu lado hoje, para marcar mais uma vez esta data.
Faz pouco tempo que eu convivo com esta menina, mas já passamos por alguns momentos juntas e já compartilhamos muitas risadas, ainda não tivemos que enfrentar coisas chatas, nem momentos ruins, mas tenho muita fé na nossa amizade, que é verdadeira, muito verdadeira. E amiga eu to aqui para o que der e vier, esta tudo bem, sou um pouco palhaça, e também as vezes (raramente), eu sei que sou chata, mas você gosta de mim assim mesmo, confessa!
Queria apenas deixar registrado aqui o quanto você é importante e o quanto eu te admiro...
Muita saúde minha querida! Muitas felicidades e muitasssssssssssssssssssssss coisas boas nesta vida!!!
Aproveite muito bem o SEU DIA e espere que hoje promete!
Beijinhos, cajuzinhos
e Brigadeiros
Babi
Hoje 2 de Agosto é aniversário da autora deste blog, a Paulinha, então com a devida autorização, estou aqui ocupando este espaço.
Aniversário é uma data ou muito querida ou muito odiada, por inúmeros motivos, mas por convenção é uma data para prestigiar um amigo, um irmão, a nossa mãe (hoje também é aniversário da minha mãe), pai... enfim para demonstrar carinho e estar perto de quem se gosta. Os mais próximos (ou nem tanto) sabem que mesmo não gostando de ficar mais velha a srta. dona Paula gosta muito desta data e estaremos ao seu lado hoje, para marcar mais uma vez esta data.
Faz pouco tempo que eu convivo com esta menina, mas já passamos por alguns momentos juntas e já compartilhamos muitas risadas, ainda não tivemos que enfrentar coisas chatas, nem momentos ruins, mas tenho muita fé na nossa amizade, que é verdadeira, muito verdadeira. E amiga eu to aqui para o que der e vier, esta tudo bem, sou um pouco palhaça, e também as vezes (raramente), eu sei que sou chata, mas você gosta de mim assim mesmo, confessa!
Queria apenas deixar registrado aqui o quanto você é importante e o quanto eu te admiro...
Muita saúde minha querida! Muitas felicidades e muitasssssssssssssssssssssss coisas boas nesta vida!!!
Aproveite muito bem o SEU DIA e espere que hoje promete!
Beijinhos, cajuzinhos
e Brigadeiros
Babi
terça-feira, julho 25
A Justiça Eleitoral agradece..
Então depois de ouvir o latido enlouquecido do meu cachorro de personalidade quase humana vou eu até a caixa de correio, porque eu sei quando o latido é para o carteiro.
Adoro receber cartas, menos contas, cobranças e propaganda, sem falar nas promoções de mercados.
Uma carta diferente, lacrada de uma forma que parecia que nem era pra abrir e no remetente diz - 280º Zona Eleitoral do Estado de SãoPaulo e um selo intimidador da justiça Eleitoral - Tá certo! já vi tudo..Sofa. Alguns minutos imaginando como seria a educada convocação dessa vez...
Bem, pelo menos dessa vez mandaram uma carta ao invés de uma viatura de policia com um policial de dentes amarelos e sem arma (frustrante). Me lembro desse dia, foi na ultima eleição que tivemos. A viatura parou tão silenciosa na frente da minha casa que nem eu e nem os cachorros percebemos. A campainha tocou e quando o meu irmão se voltou para a minha direção só conseguiu perguntar o que eu tinha feito, como se eu fosse capaz de cometer algum crime, tirando o assalto à geladeira que eu teria feito pela manhã. Fui até o portão sabendo que o recado era pra mim.
- Por favor a Paula Campos Barboni?
- Sou eu! - o homem, ou melhor policial, quase que como uma metralhadora nem esperou eu me aproximar do portão e foi disparando um discurso, por sinal muito bem decorado, que devido a velocidade dita eu só entendi a parte de "...o não cumprimento da sua presença na zona eleitoral blá blá causará pena de três meses a um ano e pagamento de dez a vinte dias de multa..." e depois " assine nesta via por favor!" , "a justiça eleitoral agradece o seu empenho viu!!?" - Ahan, eu que agradeço senhor policial sem arma com dentes amarelos que não sabe nada de democrácia e que não vai ser intimado nunca a ficar o domingo todo preso em uma zona eleitoral esperando um monte de gente votar, sem falar nos idiotas que não sabem nem o que é voto nulo...céus!
Foi uma experiencia um pouco dramática eu admito...
Passou o tempo, e eu superei até o momento que recebi essa carta. Estarei lá, não tenha dúvidas, mas não para cumprir o meu suposto dever de cidadã, e sim pra fazer careta pra cada um que entrar falando bem de um candidato pra mim e pra TODOS que tentarem furar a fila da droga da zona eleitoral. Ah e eu vou rogar uma praga a todos aqueles que tentarem votar as 16h59, sendo que o horário de votação é até as 17h.
Como pode? Que droga de democrácia é essa? Ser intimado a comparecer a um sistema eleitoral, do qual eu não concordo em virgula alguma? E os meus direitos?
Sinceramente obrigar uma pessoa a votar já é repulsivo, mas obrigar você atrabalhar em uma espécie de ninho de rato eleitora é passar de qualquer limite. Eu defendo até a morte que essa ignorância que existe na eleição, devido às pessoas votarem de qualque forma é em parte culpa desse sistema hipócrita de democrácia. Uma óva senhoras e senhores, somos todos um grande pacote de votos para todos eles.
Pois eu confesso ser a pior mesária de todos os tempos. Não recolho santos do chão, se discutir comigo pra furar fila então vá pro inferno, e se é pra fazer algum serviço correndo esqueça de mim porque eu não vou fazer correndo! Não me dedico nenhum pouco a essa palhaçada, porque eu sou libertária, ok? Não acredito que algum candidato vá corresponder aos meus sonhos e convicções por isso esse é o unico circo que eu não vejo a menor mágia.
Dia 31 estarei lá conforme a intimação porque eu não quero pagar multa pra ninguém...não banco a candidatura de ninguém!
Cumprir meu dever de cidadã...ahan!
Só queria saber onde foi que socaram o verdadeiro conceito de democrácia..na verdade é melhor nem tentar responder isso, pode ser imoral.
quinta-feira, julho 20
Ela é Matadeira...
Ai, sabe quando você solta aquele suspiro que parece que todo ar que está dentro de você sai de uma vez só? Hoje acordei assim, com a convicção da saudade nas costas, agarrada nomeu pescoço, puxando meu cabelo, mudando os canais da televisão, no rádio, no café da manhã... Eu sei lá porque.
Assim que eu liguei o computador me deparei com os recados no e-mail, orkut e etc me desejando um "feliz dia do amigo", e comecei a reparar que tinha gente que não falava comigo a meses, e que não sabia nem da metade da minha rotina. Hipocrisia?? Sim, provavelmente.
Nossa, eu realmente conheço muita gente, mas acho que metade das pessoas que me dão alô não sabem direito nem quem eu sou. É estranho esse treco de acumular pessoas numa rede mundial de amigos apenas para ser uma alguém aparentemente popular. Senti falta das pessoas que passaram pela minha vida, daqueles que já se foram, daqueles que sumiram do mapa sem avisar nada, ou daqueles que por motivo algum foram se distanciando... Tanta coisa mudou, os valores principalmente são outros com toda essa correria que temos no dia-a-dia.
Esses dias me perguntaram o que eu queria de aniversário...ah! como vou saber? Será mesmo que eu ficaria pedindo presente? (de brincadeira sim..rs). Me bateu uma nostálgia danada quando me perguntaram isso, não sei bem o por que, mas acho que é devido a lembrança que eu estou beirando os 21 anos e não consigo me firmar nas coisas, estou sempre no meio de uma bagunça problemática louca, instável. É nessa hora que eu vejo que tenho amigos, poucos mas tenho... e eu sei disso porque mesmo quando eu estou num aperto danado eles aparecem sem precisar dar um telefonema e me salvam, não importa onde e nem hora. Engraçado isso né? Dá medo as vezes, mas é engraçado..rs
O mais estranho era que antigamente eu adorava fazer aniversário, acordava cedo esperando os telefonemas, amigos, familia aparecem em casa para me dar os parabéns. Hoje eu adoraria que metade das pessoas esquecem desse dia, que só lembrassem as pessoas mais proximas e pronto, nada demais, nada de menos.
Ai, e eu continuo suspirando...expirando...reagindo...saudade louca, que mais do que ninguém é matadeira...
Mas e você? Novidades? (...)
Assim que eu liguei o computador me deparei com os recados no e-mail, orkut e etc me desejando um "feliz dia do amigo", e comecei a reparar que tinha gente que não falava comigo a meses, e que não sabia nem da metade da minha rotina. Hipocrisia?? Sim, provavelmente.
Nossa, eu realmente conheço muita gente, mas acho que metade das pessoas que me dão alô não sabem direito nem quem eu sou. É estranho esse treco de acumular pessoas numa rede mundial de amigos apenas para ser uma alguém aparentemente popular. Senti falta das pessoas que passaram pela minha vida, daqueles que já se foram, daqueles que sumiram do mapa sem avisar nada, ou daqueles que por motivo algum foram se distanciando... Tanta coisa mudou, os valores principalmente são outros com toda essa correria que temos no dia-a-dia.
Esses dias me perguntaram o que eu queria de aniversário...ah! como vou saber? Será mesmo que eu ficaria pedindo presente? (de brincadeira sim..rs). Me bateu uma nostálgia danada quando me perguntaram isso, não sei bem o por que, mas acho que é devido a lembrança que eu estou beirando os 21 anos e não consigo me firmar nas coisas, estou sempre no meio de uma bagunça problemática louca, instável. É nessa hora que eu vejo que tenho amigos, poucos mas tenho... e eu sei disso porque mesmo quando eu estou num aperto danado eles aparecem sem precisar dar um telefonema e me salvam, não importa onde e nem hora. Engraçado isso né? Dá medo as vezes, mas é engraçado..rs
O mais estranho era que antigamente eu adorava fazer aniversário, acordava cedo esperando os telefonemas, amigos, familia aparecem em casa para me dar os parabéns. Hoje eu adoraria que metade das pessoas esquecem desse dia, que só lembrassem as pessoas mais proximas e pronto, nada demais, nada de menos.
Ai, e eu continuo suspirando...expirando...reagindo...saudade louca, que mais do que ninguém é matadeira...
Mas e você? Novidades? (...)
"Eu espero que pela a vida a fora
Entre amigos e conhecido eu possa suspirar alegria
Entre o marasmo da rotina haja cumplicidade
E que de todas as formas eu aprenda a diferenciar o bem e o mal
O encontro e desencontro
Aprendendo em partes
Vou tentando fazer do presente meu melhor passado
Mas eu deixo com essa aparência de sereno
Como na verdade deveria estar..."
Paula Barboni
segunda-feira, julho 17
E Tem Gente que Assiste!!!?
"para a menina que foi furtada, uma maçã encantada
de um menino canalha, mas quer ser seu amigo,
de um safado e cafajeste, que só olha pro seu umbigo,
de um menino canalha, mas quer ser seu amigo,
de um safado e cafajeste, que só olha pro seu umbigo,
mas quando vê a moça triste de fome e chorosa te dá uma fruta bem gostosa"
Ganhei esse verso de um amigo meu em um dia que eu consegui atingir o ápice da minha forma desastrada de ser!
Eu realmente as vezes me supero, mas o que me conforta as vezes é lembrar que um dia me disseram que ser desastrada é um charme. Será? Bem em todo caso eu vou acreditando que ser desatrada seja realmente (em casos) um ponto positivo, afinal a concorrência feminina está bem violenta e ninguém mais liga pra charme e essas coisas, o negocio é ser a "mulher cavalão". Expressão medonha, não é verdade? "Mulher cavalão" é aquele tipo de mulher que tem tudo grande e malhado, ou como diriam os menos providos de delicadeza, seriam as donas de grandes rabos e coxas parecendo dois tronco de árvores. Álias, se eu dependesse disso pra ter charme eu estava perdida.
Falando de tudo isso, ou seja, essa mistura de assunto ai em cima, eu lembrei de algo que eu acabei vendo na televisão enquanto meu irmão estava tendo espasmos de loucura (pelo menos parecia) de tanto que ele pulava de canal. Eu estava distraida até o momento quando de repente minha atenção foi puxado para o programa do Ratinho. Primeiramente foi tamanha a minha surpresa porque eu achei que ele já fosse mais um apresentador desempregado. Bem, o estilo e requinte do programa são os mesmos de sempre, mas com um pouco menos de apelação, porém essa minha esperança de não haver baixaria em tal programa (que confesso me deixou emocionada por cinco segundos) foi quebrada pelo quadro seguinte que passou a ser comandado por uma bunda - sim, agora estavamos falando finalmente de televisão, e eu voltei a acreditar que eu estava certa em quase nunca assisti-lá! - Enfim, tinhamos depois de três minutos mais ou menos exatamente três bundas, o que nos leva a uma bunda por minuto, e como trilha de fundo um funk carioca, cantado por um cara mineiro usando os fundos das calças nos joelhos.
O quadro do programa chamava-se " garota musa do funk", onde o charme das meninas "talentosas" estava em qual delas conseguisse fazer mais ginástica erótica com o próprio corpo, ou seja, dançar aquela música medonha, com letra medonha e ritmo medonho puxada finalmente por um vocalista medonho em um programa medonho desenvolvido por uma emissora..cretina!
Tá ai o charme da mulherada em pleno ano de 2006 - uma bunda arrebitada, com formas de "mulher cavalão", com o talento de subir e descer até o chão. O mérito de tudo isso? Bem, é torcer pra que alguém te deixe participar de um programa de televisão mostrando todo esse charme e torcer que o câmera consiga pegar o melhor perfil da sua área glútia pra que finalmente uma revista masculina te encontre e como em um conto de fadas um jogador de futebol te conheça e te leva para a Europa, e se tudo correr bem, você se casará com ele.
É realmente muito cansativo tudo isso, e depois reclamam que os homens não nos levam a sério e toda aquela lenga, lenga!
Depois da quarta vez que o vocalista de funk medonho tentou cantar a mesma música como o refrão de " Ih! Choveu/ Cabelo encolheu", eu desisti de tentar entender toda aquela porcaria e fui tomar um copo d'água.
Sim, de repente pode ser que nos dias de hoje ser desastrada e não ser "mulher cavalão" esteja meio fora de moda, mas prefiro um milhão de vezes ser assim!
Até o carnaval eu tenho tempo pra poder programar o que vou fazer pra não ligar a televisão e com a chegada do verão volta a febre das música medonhas...céus!
O que leva as pessoas a assistirem essas porcarias? Acho que é melhor nem tentar responder isso agora pra não me deixar mais desesperada!!
E sobre o verso...Eu realmente, por ser desastrada, fiquei com fome (um acidente entre eu e um lacre de um pote de geléia e palmito.Sabe aqueles potes fechados com vácuo??) e ganhei uma maça do menino canalha...
sexta-feira, julho 14
Que texto...
Eu podia fazer que nem uns dez amigos meus e falar dos nossos "Amigos da Facção Criminosa", mas acho que não vale a pena mais, quando a midia se encarrega de faze-los tão populares. O PCC já canso a minha beleza assim como os senhores delegados, ministros, presidente, etc. E acho que só não estou mais saturada porque ainda não ouvi os comentários sobre o assunto da boca do meu criador genético, senhor meu pai, ex marido da mamãe! Acho que vou falar disso só quando eu ver que estão mencionando PCC na midia ai invés de "facção"!
Ao texto de hoje...
Pensando eu aqui com os meus botões cheguei a um resultado incrivel sobre o amor. Tá, parece coisa de gente doida essa minha mania de ficar refletindo o tempo todo, mas eu já assumo desde já que eu não sou do tipo menina convencional romântica que espera um principe, ok?
Esse negócio de amor é muito complicado, envolve uma guerrilha de ego, de capital, de tempo, de politica, de sonhos, de rotina, de prazer, sexo, medo, saudade, vontade, entre mil e tantas coisas que cada pessoa supostamente conhece de uma forma diferente. E eu acho que definitivamente eu não conheço nada, acho que desaprendi tudo isso que eu mesma relacionei em algum lugar que eu passei como uma desvairada e portanto não me lembro como foi, só sei que eu deixei por ai, espalhado.
Mas daí que começa toda a loucura, porque o fato é que tem um monte de gente que nem eu, recolhendo alguma coisa que deixou cair sem cor, sem nome, mas que por incrivel que pareça é a chave que abre a porta da essencia que falta - para os mais leigos diga-se de passagem que tá todo mundo procurando a tampa da panela, a casca da laranja, o cadarço do tênis, a cobertura do sorvete, o botão iniciar do windows, o sal da comida, o chocolate da bomba...de chocolate, etc, etc e etc. Pelo menos eu não sou a única que não consegue enxergar uma possibilidade de amor no final do túnel, ou que quando acha que viu, viu errado, dá uma de burra, depois dá uma de desentendida e finge que não viu nada.
Aprendi a me desvencilhar da sindrome do amor (sentimento pra doido) amando. Amei mais do que nunca meus livros, meus amigos, a coragem, a boêmia, o egoismo, as novidades, o errado, o certo, o inesperado e o esperado também. Comecei a amar meus projetos, minhas piadas sem graça e as músicas que eu não ouvia a muito tempo...
Acreditei que eu podia cantar, subir no palco e mandar quem eu não gostasse se foder! E por que eu tive que ficar sozinha tanto tempo pra entender o amor e a crença por tudo isso??Boa pergunta! Que aliás, eu não sei!
Daí eu comecei a imaginar quem seria a pessoa ideal, e o infeliz teria que ser tão simples que eu acho que por isso que ele não existe.
Politicamente informado, honesto, falar piadas sem graça, achar que o estranho é o mais normal possivel, e conseguir desenhar uma vida ao som de uma música. Danem-se os demais momentos já que você vive o presente...
Claro, que me visse, mas que me enxergasse mesmo. Acho que fora minha mãe ninguém me conhece, ou acha que conhece, mas não conhece. Eu mesma me surpreendo comigo, e muito, diga-se de passagem. Acho que me apresentei pra mim mesma essa manhã. E provavelmente amanhã e me conheça novamente...
E que droga de texto...que droga(risos)
Mas o que eu posso fazer? Foi o que deu vontade de falar! Amanhã eu conserto isso falando algo sobre qualquer outra coisa do pais e do mundo!
Ao texto de hoje...
Pensando eu aqui com os meus botões cheguei a um resultado incrivel sobre o amor. Tá, parece coisa de gente doida essa minha mania de ficar refletindo o tempo todo, mas eu já assumo desde já que eu não sou do tipo menina convencional romântica que espera um principe, ok?
Esse negócio de amor é muito complicado, envolve uma guerrilha de ego, de capital, de tempo, de politica, de sonhos, de rotina, de prazer, sexo, medo, saudade, vontade, entre mil e tantas coisas que cada pessoa supostamente conhece de uma forma diferente. E eu acho que definitivamente eu não conheço nada, acho que desaprendi tudo isso que eu mesma relacionei em algum lugar que eu passei como uma desvairada e portanto não me lembro como foi, só sei que eu deixei por ai, espalhado.
Mas daí que começa toda a loucura, porque o fato é que tem um monte de gente que nem eu, recolhendo alguma coisa que deixou cair sem cor, sem nome, mas que por incrivel que pareça é a chave que abre a porta da essencia que falta - para os mais leigos diga-se de passagem que tá todo mundo procurando a tampa da panela, a casca da laranja, o cadarço do tênis, a cobertura do sorvete, o botão iniciar do windows, o sal da comida, o chocolate da bomba...de chocolate, etc, etc e etc. Pelo menos eu não sou a única que não consegue enxergar uma possibilidade de amor no final do túnel, ou que quando acha que viu, viu errado, dá uma de burra, depois dá uma de desentendida e finge que não viu nada.
Aprendi a me desvencilhar da sindrome do amor (sentimento pra doido) amando. Amei mais do que nunca meus livros, meus amigos, a coragem, a boêmia, o egoismo, as novidades, o errado, o certo, o inesperado e o esperado também. Comecei a amar meus projetos, minhas piadas sem graça e as músicas que eu não ouvia a muito tempo...
Acreditei que eu podia cantar, subir no palco e mandar quem eu não gostasse se foder! E por que eu tive que ficar sozinha tanto tempo pra entender o amor e a crença por tudo isso??Boa pergunta! Que aliás, eu não sei!
Daí eu comecei a imaginar quem seria a pessoa ideal, e o infeliz teria que ser tão simples que eu acho que por isso que ele não existe.
Politicamente informado, honesto, falar piadas sem graça, achar que o estranho é o mais normal possivel, e conseguir desenhar uma vida ao som de uma música. Danem-se os demais momentos já que você vive o presente...
Claro, que me visse, mas que me enxergasse mesmo. Acho que fora minha mãe ninguém me conhece, ou acha que conhece, mas não conhece. Eu mesma me surpreendo comigo, e muito, diga-se de passagem. Acho que me apresentei pra mim mesma essa manhã. E provavelmente amanhã e me conheça novamente...
E que droga de texto...que droga(risos)
Mas o que eu posso fazer? Foi o que deu vontade de falar! Amanhã eu conserto isso falando algo sobre qualquer outra coisa do pais e do mundo!
quarta-feira, julho 12
Insônia...
Cá estou eu, madrugada, camisola e meia até os joelhos, na cia. da minha ilustre pantufa que nunca me abandona! Aqui onde eu moro qualquer ruido pode ser comparado ao som de um terremoto, o que exige toda uma técnica de sobrevivência - não bater copos, pratos e portas. Se possivel não tossir !
Toda essa dispensável reflexão só quer dizer uma unica coisa - Insônia! ela as vezes me visita, me acompanha nas madrugadas que eu realmente adoraria dormir.
A bendita insônia vem naturalmente. Sintomas como olhos arregalados, fome de porcaria e acima de tudo o cerébro parecendo que está ligado no 220v, são evidentes pistas de que a noite será longa, silênciosa e repleta de pensamentso doidos (as vezes até impróprios). Nem me preocupo em deitar na cama porque sei que assim eu me cansaria mais fácil ainda!
Vasculhar é a palavra da vez! Começo a fuçar no guarda-roupa, e daí me lembro que isso causaria barulho o que nos leva a uns dos primeiros parágrafos lá de cima, ou seja, eu não sei fazer silêncio quando o assunto é meu guarda-roupa que mais parece uma caixa de surpresas. Ler. Silêncioso e causa sono. Infelizmente eu sou uma rata de biblioteca e já li todos os meus livros e por mais que eu queira dormir seria masoquismo ler um livro repetido durante uma madrugada cheia de tédio como essa.
Lá vou eu pra frente do computador. Comecei a caçar coisas, e incrivelmente descobri coisas também - Por que que eu guardo um giff da Hello kit?? Lixo! Consegui enxer a minha lixeira em menos de dez minutos, acho que liberei metade do meu HD.
Meu cachorro não quer carinho, porque ele consegue dormir...
A minha mãe não vejo acordada desde domingo...
O msn está chato e dos 105 contatos principais apenas 4 estão on line, eu continuo off...
O pão acabou e a geléia também...
O que eu faço? eu continuo escrevendo? Mas eu corro o risco de ficar escrevendo a madrugada toda e tornar esse o maior texto de todos os tempo publicado em um blog (risada sarcástica)
Tudo bem, eu já entendi...
Acho que senti um leve ardor no olho direito, e isso pode ser uma espectativa de sono...
Se eu não dormir eu volto aqui pra contar carneirinhos...Boa noite!!
Toda essa dispensável reflexão só quer dizer uma unica coisa - Insônia! ela as vezes me visita, me acompanha nas madrugadas que eu realmente adoraria dormir.
A bendita insônia vem naturalmente. Sintomas como olhos arregalados, fome de porcaria e acima de tudo o cerébro parecendo que está ligado no 220v, são evidentes pistas de que a noite será longa, silênciosa e repleta de pensamentso doidos (as vezes até impróprios). Nem me preocupo em deitar na cama porque sei que assim eu me cansaria mais fácil ainda!
Vasculhar é a palavra da vez! Começo a fuçar no guarda-roupa, e daí me lembro que isso causaria barulho o que nos leva a uns dos primeiros parágrafos lá de cima, ou seja, eu não sei fazer silêncio quando o assunto é meu guarda-roupa que mais parece uma caixa de surpresas. Ler. Silêncioso e causa sono. Infelizmente eu sou uma rata de biblioteca e já li todos os meus livros e por mais que eu queira dormir seria masoquismo ler um livro repetido durante uma madrugada cheia de tédio como essa.
Lá vou eu pra frente do computador. Comecei a caçar coisas, e incrivelmente descobri coisas também - Por que que eu guardo um giff da Hello kit?? Lixo! Consegui enxer a minha lixeira em menos de dez minutos, acho que liberei metade do meu HD.
Meu cachorro não quer carinho, porque ele consegue dormir...
A minha mãe não vejo acordada desde domingo...
O msn está chato e dos 105 contatos principais apenas 4 estão on line, eu continuo off...
O pão acabou e a geléia também...
O que eu faço? eu continuo escrevendo? Mas eu corro o risco de ficar escrevendo a madrugada toda e tornar esse o maior texto de todos os tempo publicado em um blog (risada sarcástica)
Tudo bem, eu já entendi...
Acho que senti um leve ardor no olho direito, e isso pode ser uma espectativa de sono...
Se eu não dormir eu volto aqui pra contar carneirinhos...Boa noite!!
segunda-feira, julho 10
Pálida? Eu?
Você tá doente?
Você tá legal?
Onde você foi?
Quando? Desde de quando?
Levanta a cabeça!!!!!!!
Você viu televisão ontem? Vai ver hoje?
Você ama quem? éééé...isso aí é mal de amor...tô sabendo...(risada sinistra)
E se eu não quero falar nem A ou nem B você vai entender??
Quem não tem segredos não tem motivos pra ser desvendado...
Esses dias me fizeram tantas perguntas que eu não consegui responder nem metade, e mesmo antes que eu tentasse responder alguém já vinha dizendo " para com isso, uma menina de tanto potencial..."
Na verdade nunca nem questionei isso!
Esses dias, eu estava andando na rua, incubida pela árdua missão de comprar ingredientes para o meu almoço solitário - uma lata de sardinha e um pacote de miojo - e no caminho muitos "ois", muitos "como vai", etc...se tivesse permanecido nesse ritmo ainda vá lá, mas do nada me deparei com o olhar interrogativo da caixa do mercado que era medido desde o pacote de miojo até o meu rosto. Pensei que ela poderia simplesmente estar olhando e só, e continuei ali contando minhas moedas. Até que o barulho da impressão da nota de compra foi quebrado pela voz da caixa que agora me encarava com os óculos baixos, parecia que iam cair do nariz. Ela colocou tudo na sacola e me disse com um tom meio de bronca - "Você está muito pálida!" - Eu poderia ter ouvido que eu estava gorda e não ficaria tão surpresa com o comentário dela. Eu estou pálida! Alguns podem dizer que isso poderia ser considerado uma piada devido a minha cor natural que não lá muito escura (risos), mas a minha palidez é algo que está muito além da minha cor, ou alimentação incorreta...
Fiquei pensativa, continuei dando alô aos conhecidos pelo caminho, comprei uma revista...
Acho que preciso de cor...é, talvez seja isso...
Primeira toque de cor...manterei meus segredos!
O restante eu decido depois...
Beijos.
Você tá legal?
Onde você foi?
Quando? Desde de quando?
Levanta a cabeça!!!!!!!
Você viu televisão ontem? Vai ver hoje?
Você ama quem? éééé...isso aí é mal de amor...tô sabendo...(risada sinistra)
E se eu não quero falar nem A ou nem B você vai entender??
Quem não tem segredos não tem motivos pra ser desvendado...
Esses dias me fizeram tantas perguntas que eu não consegui responder nem metade, e mesmo antes que eu tentasse responder alguém já vinha dizendo " para com isso, uma menina de tanto potencial..."
Na verdade nunca nem questionei isso!
Esses dias, eu estava andando na rua, incubida pela árdua missão de comprar ingredientes para o meu almoço solitário - uma lata de sardinha e um pacote de miojo - e no caminho muitos "ois", muitos "como vai", etc...se tivesse permanecido nesse ritmo ainda vá lá, mas do nada me deparei com o olhar interrogativo da caixa do mercado que era medido desde o pacote de miojo até o meu rosto. Pensei que ela poderia simplesmente estar olhando e só, e continuei ali contando minhas moedas. Até que o barulho da impressão da nota de compra foi quebrado pela voz da caixa que agora me encarava com os óculos baixos, parecia que iam cair do nariz. Ela colocou tudo na sacola e me disse com um tom meio de bronca - "Você está muito pálida!" - Eu poderia ter ouvido que eu estava gorda e não ficaria tão surpresa com o comentário dela. Eu estou pálida! Alguns podem dizer que isso poderia ser considerado uma piada devido a minha cor natural que não lá muito escura (risos), mas a minha palidez é algo que está muito além da minha cor, ou alimentação incorreta...
Fiquei pensativa, continuei dando alô aos conhecidos pelo caminho, comprei uma revista...
Acho que preciso de cor...é, talvez seja isso...
Primeira toque de cor...manterei meus segredos!
O restante eu decido depois...
Beijos.
domingo, julho 9
Não Vai Demorar Mais que um Minuto...
Enfim...
Adépta de mudanças...
Cansada de perder minhas anotações...meu maior e mais fiél elo com o mundo.
Aprendendo a dar longos e novos passos...
Querendo ser mais do que me dedicaram dizendo que assim era o mundo.
Hoje eu acordei com a convicção do novo e quero mais que o restante seja neutro...
Abalada e triste, porém não morta.
Esperando que anunciem meu nome no próximo espaço do calendário!?
Cansei de me sentir tão desprotegida...
Estão dilacerando a verdade lá fora enquanto eu tenho medo do que me espera sem hora marcada!
Eu que fiquei dias na seca devido a ausencia do conforto que trás o sonho
Enquanto agrediam a minha percepçao eu envelhecia
Pobre daquele que teme...
Acordei, cruzei uma linha vermelha, portanto... bom dia!
PS - O antigo endereço do blog estava sumindo com os meus texto e tendo problemas, acabei abandonando..acho que por um tempo desanimei de fazer isso, mas hoje eu tive vontade de organizar meus textos...de alguma forma alguém vai ler e entender, nem que seja por um instante...
Enfim...
Adépta de mudanças...
Cansada de perder minhas anotações...meu maior e mais fiél elo com o mundo.
Aprendendo a dar longos e novos passos...
Querendo ser mais do que me dedicaram dizendo que assim era o mundo.
Hoje eu acordei com a convicção do novo e quero mais que o restante seja neutro...
Abalada e triste, porém não morta.
Esperando que anunciem meu nome no próximo espaço do calendário!?
Cansei de me sentir tão desprotegida...
Estão dilacerando a verdade lá fora enquanto eu tenho medo do que me espera sem hora marcada!
Eu que fiquei dias na seca devido a ausencia do conforto que trás o sonho
Enquanto agrediam a minha percepçao eu envelhecia
Pobre daquele que teme...
Acordei, cruzei uma linha vermelha, portanto... bom dia!
PS - O antigo endereço do blog estava sumindo com os meus texto e tendo problemas, acabei abandonando..acho que por um tempo desanimei de fazer isso, mas hoje eu tive vontade de organizar meus textos...de alguma forma alguém vai ler e entender, nem que seja por um instante...
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