segunda-feira, junho 23

Orgulho

Ela só queria pedir desculpas.

Por erros ou acertos.

Por todas as culpas.


Ela nunca erraria menos

Ela nunca seria egoísta.

Ela só queria reconhecer os erros.


Ela também esperava desculpas

Ela também acordou cedo.

E por fim seguiu por ruas.


Não foi por medo de errar

Nem por sentir-se com medo

foi simplesmente por não se encontrar.


Ela não sabe como faria.

E aceita o medo da falha.

Mas sabe que não causou tudo sozinha.


Todos os dias se morre.

Todos os dias se nasce

Ela sabe que não é a mesma de ontem.


É só rever o reflexo.

Ele condena sua nova face.

Ele te lembra do ultimo falecimento.

Do seu sorriso que hoje é recém chegado.


Mas a alma...

Essa se aninha à todas as novas vidas.

Ela segue num caminhar eterno e jovem.

A menos, que Ela, nunca consiga ouvir e dizer - “desculpe”.

3 comentários:

Rosa Cipriano disse...

A nossa arte foi abortada?!
Quero apresentar-lhes A Maria.


Coisa mais linda,leve de ler...
Bjo Cantôra

Anônimo disse...

O que eu tenho a dizer é: aplausos, aplausos e mais aplausos pra você. Lindo poema! Bjus e boa semana.

http://so-pensando.blogspot.com

Ana Paula Fonseca disse...

Nossa,

acho que nunca me identifiquei tanto com um texto seu...

nunca..

tanto..

é achoq eu to dark