Ela só queria pedir desculpas.
Por erros ou acertos.
Por todas as culpas.
Ela nunca erraria menos
Ela nunca seria egoísta.
Ela só queria reconhecer os erros.
Ela também esperava desculpas
Ela também acordou cedo.
E por fim seguiu por ruas.
Não foi por medo de errar
Nem por sentir-se com medo
foi simplesmente por não se encontrar.
Ela não sabe como faria.
E aceita o medo da falha.
Mas sabe que não causou tudo sozinha.
Todos os dias se morre.
Todos os dias se nasce
Ela sabe que não é a mesma de ontem.
É só rever o reflexo.
Ele condena sua nova face.
Ele te lembra do ultimo falecimento.
Do seu sorriso que hoje é recém chegado.
Mas a alma...
Essa se aninha à todas as novas vidas.
Ela segue num caminhar eterno e jovem.
A menos, que Ela, nunca consiga ouvir e dizer - “desculpe”.
3 comentários:
A nossa arte foi abortada?!
Quero apresentar-lhes A Maria.
Coisa mais linda,leve de ler...
Bjo Cantôra
O que eu tenho a dizer é: aplausos, aplausos e mais aplausos pra você. Lindo poema! Bjus e boa semana.
http://so-pensando.blogspot.com
Nossa,
acho que nunca me identifiquei tanto com um texto seu...
nunca..
tanto..
é achoq eu to dark
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