terça-feira, setembro 12

Agosto.

Poupe-me da luxuria inquietante
Da vontade inconsciente
Do desejo insano e da loucura incandescente
Poupe-me da devastação que a calma traz
Do canto sufocado
Do abraço sem força
Grite-me como quem precisa
Ama-me como quem suplica
Envolva-me como quem pode
Permanece em mim.
Realize alguns dos meus sonhos
Acredite na minha verdade
Estenda o seu olhar
Cala a tua covardia
Vive.
Deixa o pranto para amanhã
Segue em linha irregular
Não trace a tua meta
Assim como não programe a tua conquista
E depois
Conte-me como foi o teu dia.
É tudo uma questão de tempo e espaço
Ainda temos todo o mês de agosto pela frente
Foi assim que eu marquei o tempo
Agosto.

Paula

2 comentários:

Mauricio Telles disse...

AMEM!!!!

ADOREI MOÇA....PERFEITO...

Anônimo disse...

E depois me diz que eu tenho mania de me descrever, desabafar, falar em primeira pessoa... sei lá, estou querendo mudar um pouco. Ser mais crítico para certas situações. Um dia eu te explico...